Passador ou guardeiro? Feras da arte suave falam sobre a melhor opção para o aluno de Jiu-Jitsu

Publicado em 06/09/2015




Um dos questionamentos mais frequentes para os alunos de Jiu-Jitsu é sobre a decisão entre ser um passador ou um guardeiro em sua abordagem de luta. Por isso, a TATAME falou com alguns grandes nomes da arte suave para ajudar àqueles que ainda não sabem qual o melhor jogo para si. Para André Galvão, atual campeão da superluta do ADCC, o principal fator é o corpo do atleta.

"Depende muito do biotipo das pessoas. As pessoas mais flexíveis e menores tendem a fazer mais guarda, enquanto os maiores e mais fortes costumam ser mais passadores. Mas depende, tem gente grande que gosta de fazer a guarda. Particularmente, eu acho a guarda uma coisa muito bonita do Jiu-Jitsu, exige muita técnica", disse André, professor e um dos fundadores da academia Atos.

Se Galvão demonstra certa preferência pela condição de guardeiro, o mesmo não pode se dizer de Sylvio Behring. Considerado um dos melhores professores de lutas de chão do mundo, Sylvio parece preferir se comportar no tatame como um passador.

"Esse negócio de guardeiro, passador... Isso aí é a característica de cada um. O ideal é você ser completo. Agora, a estratégia de luta mais óbvia é você derrubar seu oponente, passar a guarda, se manter sempre por cima e não entrar em guarda fechada".

Já para o multicampeão Chico Mendes, que atualmente dá aulas na CheckMat Academy, na Inglaterra, isso não é necessariamente uma escolha do atleta, mas sim uma adaptação ao que lhe é mais confortável.

"É natural. Acho que após alguns meses isso já começa a ser visto. Acho fundamental o iniciante aprender queda, defesa pessoal, passagem e guarda. Só assim ele poderá um dia ser um faixa preta completo".

A ideia de que ser passador ou guardeiro não é uma opção, e sim uma condição natural de cada atleta é compartilhada por Luiz Dias, faixa preta de Jiu-Jitsu e colunista da revista TATAME.

"Na verdade o aluno demonstra isso naturalmente. Quando aprende as técnicas, ele começa a preferir ficar por cima ou por baixo. Ele sinaliza isso desde o começo, desde a faixa branca", opina o mestre Luiz Dias.

 

Fonte: www.tatame.com.br

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